Comumente paciente com queixas de dores em estruturas periféricas (pernas e braços) recebem diagnósticos errados, confusos ou diferentes quando consultam algum profissional da saúde ou até mesmo nas consultas do Dr. Google.
Na verdade, quando sentimos dor, por exemplo, no joelho, e essa dor não foi causada por um trauma, torção, batida ou queda, existe alguma chance dessa dor ser originária das estruturas da coluna vertebral.
Isso é grave? Não, de forma alguma.
O que acontece é que as dores de início insidioso (que começa aos poucos, sem motivo aparente e vai piorando as vezes), pode ser uma dor referida de outra estrutura, como por exemplo o ciático, articulação facetaria, disco intervertebral ou ainda trigger points (pontos-gatilho) em músculos longe da queixa de dor dos pacientes.
A avaliação fisioterapêutica, especializada no tratamento da dor, associa os dados fornecidos pelo paciente através do autorrelato e após, através do exame físico com testes ortopédicos de acurácia diagnóstica, é possível chegar ao motivo da queixa de dor (ou a hipótese diagnóstica).
O ponto de partida da avaliação é sempre no sentido de descartar as possíveis causas levantadas durante a entrevista. Se a queixa que motivou o paciente a visitar o fisioterapeuta na clínica for uma dor no cotovelo (sem trauma), fisioterapeuta deve começar a investigação prática através de testes provocativos na coluna vertebral, após trajeto neural, pontos gatilhos e assim por diante. Até confirmar ou refutar a hipótese que a dor advém da estrutura de queixa (neste caso o cotovelo), através de testes clínicos específicos para esta estrutura.
Procure um profissional capacitado se você tem dores e que foram tratadas porém não responderam bem às condutas propostas ou que não foram avaliadas da devida forma.
Ft. Ms. Patrícia Montes
Responsável Técnica da Vertical de Dor da Clínica Linear
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