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Tudo que Você Precisa Saber sobre a Escoliose

  • 10 de jul.
  • 3 min de leitura

Como identificar, diagnosticar e tratar de forma segura e baseada em evidência


Resumo: Quais são os sinais mais comuns da Escoliose? Como detectar precocemente? Quando é necessário fazer raio-x? E quando o tratamento deve começar? Neste post, baseado na última live do Junho Verde 2025, a Dra. Isis Navarro e a Dra. Marcelle Guimarães explicam de forma clara e acolhedora o passo a passo desde os primeiros sinais até as decisões sobre colete, cirurgia e o papel das famílias no sucesso do tratamento.


Introdução

No dia 04 de julho de 2025, a Clínica Linear encerrou com chave de ouro a série de lives do Junho Verde — mês mundial de conscientização sobre a Escoliose. No encontro, a Dra. Isis Navarro recebeu a Dra. Marcelle Guimarães para uma conversa esclarecedora sobre tudo que pacientes, famílias e profissionais precisam saber.

Durante a live, temas como os sinais precoces da Escoliose, diagnóstico clínico, importância do rastreio, mitos sobre o tratamento e progressão das curvas foram tratados com profundidade e sensibilidade, reforçando a missão da Clínica Linear: levar informação de qualidade e promover um tratamento de Excelência baseado em evidência científica.


1. O principal sinal da Escoliose: a assimetria

Segundo as especialistas, a assimetria corporal é o sinal mais importante de Escoliose — e ele pode aparecer de várias formas:

  • Um lado da cintura diferente do outro

  • Ombros em alturas diferentes

  • Uma escápula mais saliente

  • Desalinhamento do tronco ou cabeça fora do centro

  • Um braço que parece encostar mais no corpo que o outro

  • A sensação de que a criança “anda torto”

Dra. Marcelle reforça:

“O principal sinal é a assimetria. Mesmo em curvas pequenas, a assimetria está presente.”

2. O diagnóstico começa em casa — com o Teste de Adams

Durante a live, a Dra. Isis mostrou como qualquer família pode realizar em casa o Teste de Adams, um dos principais exames clínicos para detectar Escoliose.

“É só pedir para a criança se inclinar para frente, com os joelhos estendidos e braços soltos. Se um lado das costas parecer mais alto, é hora de investigar.”

O teste pode ser feito com ou sem o uso do escoliômetro (instrumento que mede o grau da gibosidade). Quando realizado com precisão e, de preferência, com acompanhamento profissional, esse teste é um aliado poderoso na detecção precoce da Escoliose.



3. Confirmando com o Raio-X e o ângulo de Cobb

O padrão-ouro do diagnóstico é a radiografia panorâmica da coluna. O exame revela o ângulo de Cobb, que precisa ser superior a 10° para confirmar o diagnóstico de Escoliose.

A Dra. Isis ressalta a importância da medição correta:

“Na Clínica Linear, cada radiografia é medida por pelo menos dois profissionais. Isso garante maior precisão e evita decisões baseadas em laudos imprecisos.”

4. Quando se preocupar com a progressão?

A Escoliose é uma condição progressiva. Isso significa que pode piorar com o tempo — especialmente em crianças e adolescentes que estão em fase de crescimento.

São considerados fatores de risco para progressão:

  • Ser menina

  • Ter entre 10 e 12 anos

  • Estar com índice de Risser entre 0 e 2 (crescimento ativo)

  • Ausência de menarca (no caso das meninas)

  • Ter uma curva torácica com mais de 25° no diagnóstico

“Nosso objetivo é levar o paciente até o final do crescimento com a curva abaixo de 30°. Isso muda o destino da coluna para sempre.” — Dra. Isis Navarro

5. O tratamento é uma maratona — e cada etapa importa

A Dra. Isis usou a metáfora da maratona para explicar o tratamento da Escoliose:

“Não adianta correr um sprint no início. O tratamento precisa ter dose certa, durante todo o crescimento.”

O plano terapêutico depende da gravidade da curva:

  • 0 a 10°: apenas observação periódica

  • 10 a 25°: fisioterapia específica para Escoliose (como a Abordagem SEAS)

  • 25 a 50°: fisioterapia + colete tridimensional

  • Acima de 50°: avaliação para cirurgia


6. Informação salva colunas

Ao encerrar a live, a Dra. Isis foi categórica:

“Enquanto ainda houver meninas sendo diagnosticadas com 70 graus em sua primeira radiografia, nós não podemos parar de falar sobre isso.”

A informação correta, compartilhada com responsabilidade, pode mudar vidas. E é por isso que a Clínica Linear segue investindo em educação, rastreio e tratamento baseado em ciência.


Conclusão

Escoliose não é sinônimo de cirurgia — mas também não pode ser ignorada. Quando diagnosticada precocemente e tratada com fisioterapia específica, colete adequado e acompanhamento especializado, as chances de estabilização (e até melhora) são reais.

Pais, profissionais e adolescentes: estejam atentos aos sinais. E, na dúvida, procurem ajuda.


📌 Quer saber mais?

A Clínica Linear atende pacientes de todo o Brasil e do mundo — presencialmente ou no formato online. Converse com nossa equipe da Central de Atendimento à Família com Escoliose via WhatsApp: +55 11 91916-7651


Assista o vídeo completo clicando na imagem abaixo.


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