Estima-se que em 2025, a população mundial de pessoas com mais de 60 anos seja de 1,2 bilhões de pessoas. Até 2050, a tendência é de que esse número aumente para 2 bilhões, sendo 80% nos países em desenvolvimento.
Sabemos que os idosos, por terem tendência de permanecerem períodos prolongados em casa, representam uma população mais exposta ao isolamento social e inatividade física, o que, além de trazer prejuízos na saúde mental, deixa essa população mais suscetível ao risco de quedas. Aproximadamente 28% a 35% das pessoas com mais de 65 anos de idade sofrem quedas a cada ano e a frequência das quedas aumenta com a idade e o nível de fragilidade do idoso.
O grande problema das quedas é a probabilidade aumentada de lesões graves, como por exemplo danos cerebrais e fraturas de colo de fêmur (quadril), gerando períodos prolongados de hospitalização. Após as quedas, 20% dos idosos morrem em um período de um ano depois da fratura do quadril. Adicionalmente, as quedas podem resultar maior dependência, perda de autonomia, confusão mental, imobilização e depressão, que levarão a restrições ainda maiores nas atividades diárias.
Dentro desse contexto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) nos propõe a ideia de “Envelhecimento Ativo”, lançando mão de estratégias que incrementem a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem.
A fisioterapia domiciliar se insere nessa panorama, pois além de reabilitar problemas de saúde já existentes, proporciona um olhar atento ao ambiente em que o idoso vive, podendo auxiliar na realização de adaptações necessárias, além de inserir a prática de exercícios físicos, recomendada a toda a população idosa, que promove incremento da força muscular, contribui para manter ossos, músculos e articulações saudáveis, melhora o equilíbrio, a mobilidade e o tempo de reação a perturbações externas, prevenindo, assim, o risco de quedas e devolvendo a funcionalidade ao indivíduo.
Tratamentos e Técnicas de Fisioterapia
Realizamos um atendimento individual, personalizado e focado nas necessidades de cada paciente.
Avaliação
Reservamos 1h 30 min para o primeiro encontro com o paciente. Neste momento, realizamos uma avaliação detalhada, exame físico e já iniciamos o tratamento.
Tratamento
Quantas vezes por semana?
Normalmente os encontros são semanais e o paciente é acompanhado constantemente, para solucionar eventuais dúvidas ou adaptações necessárias.
Quanto tempo de tratamento?
Segundo as diretrizes de prática clínica, a maioria dos pacientes estará recuperado após realizar de 1 a 6 atendimentos, mas somente após a avaliação poderemos prever o tempo necessário para cada caso.
Técnicas
Utilizamos somente condutas apoiadas pela ciência. A tomada de decisão sobre as técnicas sempre é acordada com cada paciente.
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Terapia manual com mobilizações e manipulações articulares, liberação miofascial, agulhamento a seco (dry needling);
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Exercícios de preferência direcional (MDT Mckenzie); exercícios específicos, resistidos, controle motor, mobilidade;
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Eletroterapia (laser baixa frequência, TENS);
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Aconselhamento e educação em dor. Todos os pacientes ganham um e-book como material de apoio;
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Retorno às atividades.