Segundo pesquisas recentes, estas são as orientações para os profissionais que atuam na reabilitação das dores músculo-esqueléticas.
Centrar o tratamento na queixa, necessidade e objetivos de cada paciente, provendo comunicação acessível e a tomada de decisão terapêutica deve ser compartilhada e deve ser focada nos objetivos específicos do paciente;
O fisioterapeuta deve ser capaz de identificar fatores psicossociais (bandeiras amarelas) que podem influenciar diretamente no prognóstico e manutenção dos sintomas;
O fisioterapeuta deve ser capaz de identificar causas graves relacionadas aos sintomas (bandeiras vermelhas) através da anamnese e exame clínico;
A realização de imagens deve ser desencorajada (pouca evidencia na alteração do desfecho clínico). A avaliação clínica deve ser soberana na tomada de decisão terapêutica!
Avaliar constantemente a evolução do quadro através de questionários e escores funcionais;
Prover educação sobre a condição clínica do paciente, quebrar crenças e padrões mal-adaptativos;
O fisioterapeuta deve prover manejo para atividade física;
Terapia manual e terapias passivas devem ser utilizadas de forma complementar ao tratamento, sempre associado à terapias ativas;
Fornecer informações sobre evidências de tratamento não cirúrgico antes da decisão por tratamentos invasivos e cirúrgicos;
O fisioterapeuta deve incentivar o retorno e manutenção das atividades laborais.
Lembrando que: todo tratamento começa com uma boa avaliação. Para toda dor existe um manejo adequado. A fisioterapia e os estudos no campo da neurociência tem avançado muito nos estudos sobre a dor, e é possível sim viver com qualidade de vida e funcionalidade mesmo com dores persistentes!
Texto adaptado do estudo: Lin et AL, 2020. What does Best practice for musculoskeletal pain look like?
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